Aquecimento Global - os Top 7 da Web
Um tema bastante clichê na imprensa que ganha uma ainda maior cobertura dos veículos de comunicação quando presenciamos algum desastre natural como o avanço do mar sobre as costas, furacoes, enchentes,etc. Em pesquisa encontrei os sites que, na minha opinião, formam o Top 7 da web sobre o assunto. As informações contidas nestes sites referem-se a notícias já publicadas em outros veículos e material advindo de investigação científica. Tomei o cuidado de verificar a fiabilidade dos sites e garantir que o materila neles encontrado pode servir realmente de fonte de informação.
Wikipédia: é uma plataforma que funciona como uma enciclopédia livre online. Tem vasta informação sobre aquecimento global com indicação de links complementares. A wikipédia tem revisão instantânea e por isso, extremamente actual. Revisão e correcção feita por internautas e especialistas ou não nos assuntos feitas em até 2 minutos.
Resistir.info: é um site que abriga artigos científicos e estudos sobre uma série de temas, inclusive o Aquecimento Global. Sobre tal tema só existem dois artigos, mas com informações mesmo muito relevantes.
BBC Brasil.com: A rede BBC é uma das empresas de comunicação mais respeitadas e prestigiadas de todo o mundo. BBC Brasil é um dos canais da rede com notícias em português. Sua secção de notícias conta com inúmeras matérias sobre aquecimento global e suas consequências.
National Geographic.com: O aquecimento global é um tema relacionado ao meio ambiente e o “conglomerado” comunicacional da National Geographic é o mais respeitado desta área. O site (em inglês) possui uma secção de notícias em que pode-se encontrar centenas de notícias sobre o assunto.
Greenpeace: O site da ONG é um dos mais completos com relação às notícias envolvendo meio-ambiente e consequentemente aquecimento global. O Greenpeace é a organização ambientalista mais conhecida e uma das mais prestigiadas de todo mundo. A Ong é internacional e atua em todo o mundo, por isso há sites em várias línguas.
Naturlink.pt: um site português com informações acerca do aquecimento global e de outros fenómenos relacionados ao meio ambiente em sua secção de notícias. O site se disponibiliza a actuar como um consultor do Ambiente.
Eco Agência: o site/projecto brasileiro é uma realização do Núcleo de Ecojornalistas do rio Grande do Sul que tem o objectivo de viabilizar a produção de material jornalístico com base na actuação das entidades civis ambientalistas. Na secção de notícias há vastas informação sobre aquecimento global e suas consequências.
Democrático?
O ciberespaço oferece aos seus utilizadores a oportunidade de compartilhar uma quantidade incomensurável de informação e mais do que isso oferece a possibilidade de produzir conteúdo próprio.
Com a Internet, pela primeira vez em muito tempo, foi oferecida ao cidadão comum a escolha e possibilidade de tornar-se um receptor/produtor. Essa escolha pode ser encarada como um verdadeiro sinal de democracia numa era em que poucos detêm o controle e o poder de gerar informação.
Entretanto, antes de afirmamos o ciberespaço como uma forma de democracia, devemos pensar no que realmente significa este termo.
Democracia refere-se a possibilidade de escolha oferecida a todos os cidadãos de uma sociedade. O problema é que no caso da Internet podemos afirmar sem medo de errar que menos de 5% da população mundial tem acesso a esta maravilhosa ferramenta. Além disso, desses “quase” 5% uma grande parte não domina ou se quer tem a verdadeira noção das funções e capacidades que a Internet pode oferecer. Apesar dos blogs serem tão comentados atualmente, ainda é algo que poucos realmente dominam.
Diante deste cenário, é fácil chegar a conclusão que aqueles que têm acesso a Internet acabam por pertencer a classes média e média-alta. Podemos pensar até em uma “elite cibernética”. Assim, fica quase impossível em pensar no ciberespaço como uma verdadeira democracia. Eu diria que, no máximo, uma democracia de poucos para poucos.
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Will Blogs kill old Media?
Perguntar-se se os blogs ou se as novas tecnologias irão por fim à imprensa como a conhecemos hoje é encontrar-se diante de uma polémica que se estabeleceu na época em o rádio assistia o surgimento da televisão. Muitos previram o término da era radiofónica, e no entanto, até hoje, com centenas de emissoras no ar e milhares de ouvintes ainda fiéis à sua audiência.
Não se pode negar que cada evolução tecnológica que se dá nos meios de comunicação afecta o rumo das coisas e alimenta novos hábitos, exigindo por consequência uma adaptação à realidade interior, mas definitivamente nada referente ou parecido com a extinção de algum meio.
A Internet e os blogs, conhecidos por potencializarem a produção de conteúdos, trazem novas perspectivas em relação à troca mais intensa e efervescente entre as fontes, um maior volume de informação e principalmente uma maior pluralidade de pontos de vistas. Entretanto, e era da intensa informação já “sofre” com esse tráfego alucinado de saberes e opiniões, que por fim tem gerado bastante ruído e até mesmo desinformação. Daí a importância da imprensa e de seus profissionais, que funcionam como um filtro e uma bóia de segurança para aquilo que reconhecemos como informação.
O que deve acontecer e o que na verdade já está acontecendo em alguns casos á adaptação das antigas redações à era digital. Nestes casos, a Internet funciona como uma ferramenta aliada à construção de uma informação mais veloz e imediata e até mais plural. Muitos veículos de comunicação, inclusive, já possuem versões online de suas publicações, mas sem abrir mão do suporte “analógico”, até mesmo devido as condições físicas. Um jornal impresso possui informações mais detalhadas, porque tem mais “espaço” para isso. Já uma notícia em um suporte digital tem de ser mais concisa porque ler através da tela do computador é por si só cansativo.
Diante deste cenário, pode-se afirmar que as novas tecnologias vêm assumir o papel de uma alavanca evolutiva no âmbito de proporcionar novas saídas, na minha opinião, definitivamente não deve ser encarada como o fim ou a morte de coisa alguma.
P.s.: Alguns dos links acima oferecidos em hipertexto, expressam opinião contrária à que publiquei neste blog. Mas acho que este é o papel do verdadeiro jornalismo, mesmo o crítico; expor as diversas opiniões sobre um assunto e deixar que o leitor interprete-as.
Plataformas de auto-edição
Quando falamos em plataformas de edição, quase que instantaneamente falamos de individualização/personalização gráfica e de conteúdos, e é isso que basicamente as plataformas oferecem em se tratando de áudio, fotos (imagens), textos, etc.
O utilizador consegue fazer com que seu conteúdo, que por si só já uma forma de personalização (exemplo: quando optamos por fazer um podcast com músicas de rock, indicamos que esse é nosso estilo musical favorito e que portanto pode dizer muito de nossa personalidade) denote ainda mais suas características e interesses pessoais através da escolha de seus templates, das imagens e das ferramentas que posso escolher oferecer.
Gigafoto é uma plataforma em que o utilizador pode criar fotologs gratuitos, fazendo o download de suas fotos ou imagens pessoais, e pesquisar outros já existentes.
Em termos de ferramentas para personalização da página é uma plataforma bastante completa. Oferece a possibilidade de criação de um perfil do utilizador, além de uma variedade de cores para configuração da página e de seus elementos, permitindo a escolha da aparência.
O utilizador pode ainda verificar as estatísticas de acessos à sua página, de uma forma bastante clara, por meio de gráficos. Links podem ser adicionados à página; tudo aquilo que lhe interessa pode ser indicado. Além disso, há a disponibilidade de criar enquetes e notícias na página pessoal que podem ser divulgadas entre os vários outros utilizadores da plataforma, gerando uma interacção colectiva.
Uma outra forma de interacção se dá por meio das comunidades que podem ser criadas e compartilhadas pelos utilizadores de acordo com seus interesses. A plataforma oferece ainda uma central de mensagens para comunicação interna entre utilizadores e administração e um mural de recados.
Apesar de ser uma plataforma de fotologs, o utilizador pode inserir vídeos e até criar rádios com suas músicas preferidas que também ficam disponibilizadas na página pessoal.
Por fim, o utilizador pode gerir os comentários que seus visitantes deixam, além disso poder fazer uma selecção, que fica disponível em um determinado espaço de fácil acesso, de seus fotologs favoritos referentes a outros utilizadores. A página pessoal de cada utilizador expõe em pontos estratégicos listas dos novos utilizadores que se cadastraram à plataforma, dos fotologs que fizeram o upload de novas fotos nos últimos segundos e ainda uma lista dos fotologs mais visitados numa espécie de top 25. Essas listas são actualizadas toda vez que se acede à home do fotolog do utilizador.
Todas essas ferramentas são segmentadas e disponibilizadas por meio de ícones bastante visíveis e de fácil usabilidade. A navegação é bastante fácil e julgo que o único ponto negativo da plataforma é um limite de uploads das fotos. Cada utilizador só pode disponibilizar em sua página 10 fotos por dia.

WAYN (Where are you now?) é uma plataforma que tem o objectivo de fazer com que pessoas de nacionalidades ou até de cidades diferentes possam se conhecer afim de dar dicas de viagens, dos melhores lugares a serem visitados, antes que essas tais viagens aconteçam. A ideia é que a pessoa que vá visitar um país, ou algo do género, possa fazer contactos antes de sair de casa e assim ter uma noção maior do que pode encontrar.
Neste contexto, a plataforma disponibiliza a criação de um perfil por parte do utilizador para que ele possa dar informações básicas como idade e tipo físico, além de seus interesses pessoais como livros que mais gosta de ler, etc. informações referentes a situação geográfica é por motivos óbvios o ponto-chave. Isto porque a plataforma mantém uma newsletter que informa aos utilizadores de cada cidade sobre a chegada de outros utilizadores e também em quantos dias. È possível ter essas informações referentes ao local em que se encontra no exacto momento, na cidade em que se encontrava antes e porventura da cidade que se encontrará posteriormente.
Cada utilizador pode divulgar um diário de bordo e ainda uma agenda de suas futuras viagens, contanto inclusive com a quantidade de dias que pretende ficar.
Quando falamos em viagens, falamos principalmente em fotos, e a plataforma oferece amplo espaço para fotos (1,024 kb). O utilizador pode ainda compartilhar suas galerias de fotos com outros determinados utilizadores enviando uma mensagem. Comentários podem ser feitos em relação às fotos e também podem ser dadas notas de 0 a 5.
Os utilizadores podem personalizar ainda mais suas páginas pessoais inserindo os links que lhe interessam.
A interacção entre os utilizadores é o foco da plataforma, apesar de tratar-se de uma interacção não simultânea (como o msn, por exemplo). O utilizador pode procurar (search) pessoas dos países ou cidades que lhe interessam e adicionar-lhes, além de mandar um simples “hello” ou ainda pedir dicas sobre o lugar onde se encontram através de mensagens enviadas por mailboxes pessoais. Os utilizadores podem “coleccionar” contactos de diferentes lugares do mundo. A interacção simultânea pode existir através do Messenger e chat boards, mas só pode ser realizada por utilizadores VIPS, ou seja, aqueles que pagam uma determinada taxa. Essa é a principal “desvantagem” da plataforma; algumas ferramentas bastante interessantes só podem ser utilizadas por “VIPS”. Além disso quem não paga esta taxa, tem um número restrito de mensagens para enviar por dia.
A plataforma também impede que os membros ao se comunicarem via mensagens se informem sobre seus endereços electrónicos e/ou número de telefones. Ficam impossíveis de visualizar. Isso impede que os membros se comuniquem via msn ou coisas do género e desta forma fiquem obrigados a usar o chat da plataforma que é uma ferramenta paga.

Postcrossing tem o objectivo de fazer com que os utilizadores dos mais diversos lugares do mundo troquem postcards (cartões postais) entre si. A web neste caso, através da plataforma funciona como uma ferramenta de organização e distribuição dos endereços reais dos utilizadores, pois o envio dos postcards faz-se na verdade via correio.
A plataforma funciona da seguinte maneira: ao cadastrar-se (gratuitamente) o utilizador constrói seu perfil com dados básicos, um pequeno texto sobre suas preferências e gostos, indicando as línguas que domina e dando ênfase à sua nacionalidade e posição geográfica, informando o seu endereço real. Esses dados são protegidos pela política de segurança do site. Assim que o perfil é constituído o utilizador pode requisitar 5 endereços para enviar os postais de sua cidade ou sobre o que preferir àqueles endereços que lhe foram fornecidos pelo site. Assim que as pessoas receberem seus postcards e registrarem o recebimento dos mesmos você fica apto novamente a requisitar novos endereços.
Caso seus postcards enviados não forem registrados, no prazo de 60 dias você poderá novamente requisitar outros 5 endereços. Lembre-se que seu endereço também ficará disponível a outros utilizadores e desta forma você também receberá postcards de outros utilizadores de todas as partes do mundo.
A grande vantagem da plataforma é que através dos perfis e dos postcards em si, você pode conhecer centenas de pessoas de uma forma “analógica” bastante usual antigamente e que de uma forma ou de outra vem sendo suprimida pela Internet. A ironia é que neste caso o hábito de enviar cartões postais é incentivado por um elemento da própria web.
As desvantagens estão no fato do utilizador não poder escolher para quem mandar o seus cartão postal, nem de acordo com o perfil, nem de acordo com a nacionalidade, nem mesmo escolher se homem ou mulher ou ainda que faixa etária. Todos endereços são fornecidos de forma aleatória. Você também não pode escolher que tipo de postcards receber, isso vai de acordo com o bom gosto e bom senso de quem os manda; a única coisa que você pode fazer é dar dicas do que gosta através de seu perfil. Além disso, todo o site é em inglês. Mesmo a sessão que se destina ao esclarecimento de dúvidas (diga-se de passagem bastante completa) não tem tradução para nenhuma outra língua que não o inglês.

You Tube é uma plataforma onde o utilizador pode disponibilizar seus vídeos realizando uploads e compartilhar vídeos de outros utilizadores, criando assim playlists e seu próprio videolog. Através da ferramenta de busca por palavras-chaves, a plataforma disponibiliza todos os vídeos existentes sobre vídeo-clipes e artistas, vídeos caseiros, entrevistas, notícias, enfim tudo em relação ao audiovisual que tenha sido colocado na net por algum de seus utilizadores através de uploads.
O utilizador pode oferecer seus vídeos e fazer o download de outros. Além disso, criando uma conta o utilizador pode criar playlists com seus vídeos favoritos e divulgá-las entre os outros utilizadores da plataforma. Os vídeos podem ser comentados e ainda atribuídos aos mesmos “notas” de acordo com sua resolução e satisfação para quem o assistiu. O utilizador pode convidar amigos, receber e enviar mensagens, categorizar seus contactos, criar grupos referentes a interesses e vídeos em comum com outros utilizadores, criar e participar de comunidades, pode escolher fazer uploads através de telemóveis, receber notificações com relação a notícias e mensagens via email além de disponibilizar a criação de um Canal próprio do utilizador que pode ser distribuído entre os outros utilizadores.
As ferramentas são muitos simples de serem usadas, tudo é organizado por secções facilmente identificáveis, entretanto se o utilizador não domina o inglês pode ter sérias dificuldades. Com o programa firefox com um add-on específico para fazer downloads de vídeos, é muito fácil sacar vídeos do youtube para seu próprio computador e poder assisti-los sem estar online.
A principal vantagem se torna algumas vezes a também a maior desvantagem. No youtube você pode encontrar, senão tudo, quase tudo lhe interessa. Hoje em dia a quantidade de vídeos disponíveis é muito vasta. O problema é que também tem muito lixo online. E quando se faz uma busca através só de palavras-chaves ou tags, sem a categorizar aquilo que procura, pode perder muito tempo na pesquisa devido a vídeos inúteis.
Os ...logs e o Podcast
Podcast: “
Assim vai o mundo” é o podcast do jornalista/radialista português Sena Santos. Nele, o jornalista narra crónicas sobre o mundo sobre os apectos sociais, políticos e económicos da actualidade num estilo inconfundível.
http://senasantos.podcasts.sapo.ptAudioblog: “
MediaMix – Rádio Mix – Música para todos os gostos” é um audioblog (rádio pessoal) de programação musical bastante variada.
P.S: Ao contrário das outras dicas de conteúdos pessoais no ciberespaço, este audioblog não possui qualquer ligação com os Media ou Comunicação/Jornalismo, além do fato de proporcionar entretenimento através da música.
http://cotonete.clix.pt/ouvir/radios/pessoais_pesquisa.aspx?name=&radio_name=MediamixFotoblog: “
Resumo Chatô” apresenta a biografia de Assis Chateaubriand (também conhecido como Chatô) que foi um dos precursores da comunicação e do jornalismo no Brasil o que lhe rendeu a alcunha de “papa da comunicação”. Além de fotos, “Resumo Chatô) disponibiliza texto.
http://resumo.nafoto.net/Vídeoblog: “
Video journalist Africa” oferece vídeos sobre vários polémicos temas e acontecimentos envolvendo a África e seu povo como a situação das pessoas nos campos de refugiados no Kenya. O videolog é de autoria do jornalista freelancer Ruud Elmendorp da Nova Zelândia. Seus trabalhos são oferecidos e “publicados” em canais europeus e dos EUA.
http://mefeedia.com/feeds/7427/Links relacionados:
http://www.videoreporter.nl/http://www.videoreporter.nl/videoreporter/Blog: “
Ponto Media” é um weblog sobre media em português. Com ligações para artigos interessantes e para estórias de jornalismo e jornalistas. O autor e responsável pelo blog é o jornalista António Granado.
http://ciberjornalismo.com/pontomedia/
Análise Crítica – Hipertexto e Hipermedia – Texto: Anjos, Fadas e Sereias – 12 Teses sobre Cibercultura de Rui Magalhães
“Anjos, Fadas e Sereias” é um texto de conteúdo bastante denso em torno da temática do Ciberespaço.
Rui Magalhães disserta sobre o tema e as várias vertentes que o envolve e o influencia.
São doze tópicos que divergem de forma a compor características que por fim convergem e constituem o ciberespaço.
Os tópicos tentam explicar as características do mundo virtual interrelacionando vários factores científicos, sociológicos que implicam o fenómeno ciberespacial.
Ao entender o ciberespaço como um fenómeno não-autónomo e sim um “produto” da relação entre as novas tecnologias, da sociologia, da psicologia, da comunicação, antropologia e história; Rui Magalhães cria uma série de hipertextos em “
Anjos, Fadas e Sereias”.
As diferenças sociais e tecnológicas entre os povos e países e o que isso influi e representa no ciberespaço; a suposta liberdade ideológica, os discursos políticos e os valores “criados” e difundidos na net; a discussão das identidades e das individualidades em um “mundo” colectivo e dito sem fronteiras e a análise do ciberespaço como um modelo de Comunicação de representação das realidades são sub-temas que, entre outros, compõem os doze tópicos e dão uma nítida ideia de hipertextualidade.
Podemos pensar em cada tópico como um hipertexto que nos convida a reflectir também sobre outros temas e observar suas influências e conexões com o ciberespaço. O próprio Rui Magalhães faz considerações sobre o hipertexto e sua função de criar portas e possibilidades “
infinitas infinitamente limitadas” aos seus e pelos seus utilizadores.
Quanto a hipermedia, o texto em si fica a dever. Talvez por ter sido produzido tendo em mente unicamente o suporte impresso.
Pensando no ciberespaço como suporte, vídeos com entrevistas de especialistas nessas áreas diversas (
Psicologia, Sociologia, História, Comunicação, etc), a utilização de gráficos animados com estatísticas (por exemplo, quando se fala em diferenças sociais e económicas), entre outros, em uma infinidade de ambientes gráficos, poderiam dinamizar o texto, que por si só é bastante denso, e aprofundar as hipertextualidades.
Entretanto,
Rui Magalhães também aborda o tema dos ambientes gráficos e como “
enquadram o ciberespaço numa ilusão de mundo configurável pelo indivíduo”.
Revista Ficções disponibiliza Biblioteca Online de Contos
A
Revista Ficções é uma publicação semestral de contos editada pela Tinta Permanente e que, desde 2002, encontra-se também na
web. A novidade é que, com o apoio do
Instituto Português do Livro e das biblioteca, além da participação do Projeto Vercial da Universidade do Minho, o sítio da revista disponibiliza a primeira
Biblioteca Online do Conto com textos integrais em português.
O objetivo inicial é colocar na web um extenso rol de contos e novelas portugueses do séc. XIX e quase todos os contos comtemporâneos encomendados e publicados pela Revista Ficções ao longo deste quatro anos. Entretanto, a meta é criar uma Biblioteca Universal de
Contos com textos integrais e traduções fidedignas da literatura universal.

Luísa Costa Gomes, escritora e editora da Ficções, informa que já neste momento podem ser consultados no site alguns contos, já revistos tipograficamente, de grandes escritores como
Camilo Castelo Branco (foto ao lado), Eça de Queiróz, Machado de Assis, entre outros.
Clique aqui para ver o vídeo sobre Machado de Assis e a obra Dom Casmurro
Matéria publicada pela Agência Enejc 2006 sobre minha participação na 5ª edição do evento
Aluna brasileira no ENEJC 2006Juliana Bandeira, aluna do último ano do curso de Comunicação Social no Brasil, decidiu vir estudar para Portugal, de forma a conhecer o modelo europeu de ensino e mais especificamente, o mundo da Comunicação Social em Portugal.Até Março do próximo ano, Juliana encontra-se no Instituto Superior de Miguel Torga, também no curso de Comunicação Social.
Esta estudante do Brasil, rapidamente, delineou algumas diferenças relativamente aos sistemas de comunicação do seu país e de Portugal. No Brasil aponta para uma comunicação mais consumista, em que a informação é realmente tratada como um produto, enquanto que em Portugal aponta para uma comunicação mais construtivista, mais profunda em termos de conteúdo e menos sensacionalista que no Brasil.
Juliana já tinha participado em vários encontros no Brasil do género do ENEJC e, inclusivamente, já esteve na organização de um encontro nacional, onde pôde contar com a presença de 450 pessoas, um encontro com maior dimensão, como se pode calcular. Assim, foi com curiosidade que decidiu vir participar neste encontro, aproveitando a oportunidade de estar em Portugal, para observar como é que se realizam estes encontros no nosso país.
Olhando para os encontros em que já participou e para este ENEJC, Juliana afirmou que são em tudo muito parecidos, mas que Portugal deveria apostar mais na discussão, no debate, na problematização de todas as questões que estão em causa, sendo que isso é o que acontece no Brasil. Juliana sugeriu, então, que poderíamos incluir neste encontros os grupos de discussão, que têm sido prática corrente no seu país, e que consiste em os alunos se juntarem e discutirem em torno de um tema específico, trocando ideias e experiências. Estes grupos de discussão, normalmente, são moderados pelos próprios alunos, onde numa sala se tentam tirar todas as dúvidas que possam existir e onde os alunos podem contactar uns com os outros mais proximamente.
Foi assim que Juliana Barreira partilhou connosco a sua experiência de vida. Um testemunho importante, que amanhã tanto nos poderá ajudar.
Redacção Interna
Contributo de Comissão Organizadora do ENEJC2006 on 05 Novembro 2006 às 12:22
Matéria original em
http://5enejc.blogspot.com/2006/11/aluna-brasileira-no-enejc-2006.html#comments
Minha primeira publicação na imprensa portuguesa
Centro Portugal
LEIRIA Estudo do jornalismo em debatePor Juliana BandeiraSegundo a comissão organizadora, estiveram presentes na 5.ª edição do evento estudantes de Lisboa, Braga, Aveiro, Coimbra, Açores, entre outros.
Os participantes tiveram a oportunidade de discutir e questionar o ensino superior e a prática da comunicação em painéis com profissionais das diversas áreas. Temas como Imagem pública e Direito à Imagem foram abordados pelo psicólogo João Lázaro e o especialista em Direito da Comunicação Jorge Ferreira, de modo a incentivar o debate entre os futuros comunicadores.
Contabilizaram-se perto de 30 convidados, entre jornalistas e académicos. Carlos Moura, apresentador de programas da SIC; António Granado, jornalista do Público; Fernando Tavares, coordenador de informação do Porto Canal; Célia Marques, directora do webjornal Leiria Económica e Daniel Oliveira, apresentador e repórter da RTP foram alguns dos nomes que marcaram presença.
No segundo dia de actividades foram realizados workshops de Fotojornalismo, Televisão e Desporto, Escrita Criativa, ainda de Realização. O workshop de Rádio, realizado por Ana Bravo, animadora de emissão da TSF, foi o mais concorrido.
O encontro não se resumiu apenas ao palco das comunicações e nem se restringiu aos espaços internos da escola. No último dia de evento realizou-se um passeio histórico à cidade de Leiria, tendo por finalidade proporcionar aos visitantes algumas horas de convívio, cultura e animação.
Um painel subordinado ao tema “Empresas de Comunicação e o Empreender nos Media”, foi o escolhido para encerrar o encontro que, em 2007, será organizado pelo Instituto Superior de Comunicação Social de Lisboa.
Matéria publicada no Webjornal O Despertar:
http://www.odespertar.com.pt/sartigo/index.php?x=1879