23 dezembro, 2006

Will Blogs kill old Media?

Perguntar-se se os blogs ou se as novas tecnologias irão por fim à imprensa como a conhecemos hoje é encontrar-se diante de uma polémica que se estabeleceu na época em o rádio assistia o surgimento da televisão. Muitos previram o término da era radiofónica, e no entanto, até hoje, com centenas de emissoras no ar e milhares de ouvintes ainda fiéis à sua audiência.

Não se pode negar que cada evolução tecnológica que se dá nos meios de comunicação afecta o rumo das coisas e alimenta novos hábitos, exigindo por consequência uma adaptação à realidade interior, mas definitivamente nada referente ou parecido com a extinção de algum meio.

A Internet e os blogs, conhecidos por potencializarem a produção de conteúdos, trazem novas perspectivas em relação à troca mais intensa e efervescente entre as fontes, um maior volume de informação e principalmente uma maior pluralidade de pontos de vistas. Entretanto, e era da intensa informação já “sofre” com esse tráfego alucinado de saberes e opiniões, que por fim tem gerado bastante ruído e até mesmo desinformação. Daí a importância da imprensa e de seus profissionais, que funcionam como um filtro e uma bóia de segurança para aquilo que reconhecemos como informação.

O que deve acontecer e o que na verdade já está acontecendo em alguns casos á adaptação das antigas redações à era digital. Nestes casos, a Internet funciona como uma ferramenta aliada à construção de uma informação mais veloz e imediata e até mais plural. Muitos veículos de comunicação, inclusive, já possuem versões online de suas publicações, mas sem abrir mão do suporte “analógico”, até mesmo devido as condições físicas. Um jornal impresso possui informações mais detalhadas, porque tem mais “espaço” para isso. Já uma notícia em um suporte digital tem de ser mais concisa porque ler através da tela do computador é por si só cansativo.

Diante deste cenário, pode-se afirmar que as novas tecnologias vêm assumir o papel de uma alavanca evolutiva no âmbito de proporcionar novas saídas, na minha opinião, definitivamente não deve ser encarada como o fim ou a morte de coisa alguma.

P.s.: Alguns dos links acima oferecidos em hipertexto, expressam opinião contrária à que publiquei neste blog. Mas acho que este é o papel do verdadeiro jornalismo, mesmo o crítico; expor as diversas opiniões sobre um assunto e deixar que o leitor interprete-as.