22 novembro, 2006

Os ...logs e o Podcast

Podcast: “Assim vai o mundo” é o podcast do jornalista/radialista português Sena Santos. Nele, o jornalista narra crónicas sobre o mundo sobre os apectos sociais, políticos e económicos da actualidade num estilo inconfundível.

http://senasantos.podcasts.sapo.pt


Audioblog: “MediaMix – Rádio Mix – Música para todos os gostos” é um audioblog (rádio pessoal) de programação musical bastante variada.
P.S: Ao contrário das outras dicas de conteúdos pessoais no ciberespaço, este audioblog não possui qualquer ligação com os Media ou Comunicação/Jornalismo, além do fato de proporcionar entretenimento através da música.

http://cotonete.clix.pt/ouvir/radios/pessoais_pesquisa.aspx?name=&radio_name=Mediamix


Fotoblog: “Resumo Chatô” apresenta a biografia de Assis Chateaubriand (também conhecido como Chatô) que foi um dos precursores da comunicação e do jornalismo no Brasil o que lhe rendeu a alcunha de “papa da comunicação”. Além de fotos, “Resumo Chatô) disponibiliza texto.

http://resumo.nafoto.net/


Vídeoblog: “Video journalist Africa” oferece vídeos sobre vários polémicos temas e acontecimentos envolvendo a África e seu povo como a situação das pessoas nos campos de refugiados no Kenya. O videolog é de autoria do jornalista freelancer Ruud Elmendorp da Nova Zelândia. Seus trabalhos são oferecidos e “publicados” em canais europeus e dos EUA.

http://mefeedia.com/feeds/7427/

Links relacionados:

http://www.videoreporter.nl/
http://www.videoreporter.nl/videoreporter/


Blog: “Ponto Media” é um weblog sobre media em português. Com ligações para artigos interessantes e para estórias de jornalismo e jornalistas. O autor e responsável pelo blog é o jornalista António Granado.

http://ciberjornalismo.com/pontomedia/

21 novembro, 2006

Análise Crítica – Hipertexto e Hipermedia – Texto: Anjos, Fadas e Sereias – 12 Teses sobre Cibercultura de Rui Magalhães

“Anjos, Fadas e Sereias” é um texto de conteúdo bastante denso em torno da temática do Ciberespaço.

Rui Magalhães disserta sobre o tema e as várias vertentes que o envolve e o influencia.
São doze tópicos que divergem de forma a compor características que por fim convergem e constituem o ciberespaço.

Os tópicos tentam explicar as características do mundo virtual interrelacionando vários factores científicos, sociológicos que implicam o fenómeno ciberespacial.

Ao entender o ciberespaço como um fenómeno não-autónomo e sim um “produto” da relação entre as novas tecnologias, da sociologia, da psicologia, da comunicação, antropologia e história; Rui Magalhães cria uma série de hipertextos em “Anjos, Fadas e Sereias”.

As diferenças sociais e tecnológicas entre os povos e países e o que isso influi e representa no ciberespaço; a suposta liberdade ideológica, os discursos políticos e os valores “criados” e difundidos na net; a discussão das identidades e das individualidades em um “mundo” colectivo e dito sem fronteiras e a análise do ciberespaço como um modelo de Comunicação de representação das realidades são sub-temas que, entre outros, compõem os doze tópicos e dão uma nítida ideia de hipertextualidade.

Podemos pensar em cada tópico como um hipertexto que nos convida a reflectir também sobre outros temas e observar suas influências e conexões com o ciberespaço. O próprio Rui Magalhães faz considerações sobre o hipertexto e sua função de criar portas e possibilidades “infinitas infinitamente limitadas” aos seus e pelos seus utilizadores.

Quanto a hipermedia, o texto em si fica a dever. Talvez por ter sido produzido tendo em mente unicamente o suporte impresso.

Pensando no ciberespaço como suporte, vídeos com entrevistas de especialistas nessas áreas diversas (Psicologia, Sociologia, História, Comunicação, etc), a utilização de gráficos animados com estatísticas (por exemplo, quando se fala em diferenças sociais e económicas), entre outros, em uma infinidade de ambientes gráficos, poderiam dinamizar o texto, que por si só é bastante denso, e aprofundar as hipertextualidades.

Entretanto, Rui Magalhães também aborda o tema dos ambientes gráficos e como “enquadram o ciberespaço numa ilusão de mundo configurável pelo indivíduo”.

15 novembro, 2006

Revista Ficções disponibiliza Biblioteca Online de Contos

A Revista Ficções é uma publicação semestral de contos editada pela Tinta Permanente e que, desde 2002, encontra-se também na web. A novidade é que, com o apoio do Instituto Português do Livro e das biblioteca, além da participação do Projeto Vercial da Universidade do Minho, o sítio da revista disponibiliza a primeira Biblioteca Online do Conto com textos integrais em português.

O objetivo inicial é colocar na web um extenso rol de contos e novelas portugueses do séc. XIX e quase todos os contos comtemporâneos encomendados e publicados pela Revista Ficções ao longo deste quatro anos. Entretanto, a meta é criar uma Biblioteca Universal de Contos com textos integrais e traduções fidedignas da literatura universal.


Luísa Costa Gomes, escritora e editora da Ficções, informa que já neste momento podem ser consultados no site alguns contos, já revistos tipograficamente, de grandes escritores como Camilo Castelo Branco (foto ao lado), Eça de Queiróz, Machado de Assis, entre outros.


Clique aqui para ver o vídeo sobre Machado de Assis e a obra Dom Casmurro

08 novembro, 2006

Matéria publicada pela Agência Enejc 2006 sobre minha participação na 5ª edição do evento

Aluna brasileira no ENEJC 2006

Juliana Bandeira, aluna do último ano do curso de Comunicação Social no Brasil, decidiu vir estudar para Portugal, de forma a conhecer o modelo europeu de ensino e mais especificamente, o mundo da Comunicação Social em Portugal.Até Março do próximo ano, Juliana encontra-se no Instituto Superior de Miguel Torga, também no curso de Comunicação Social.

Esta estudante do Brasil, rapidamente, delineou algumas diferenças relativamente aos sistemas de comunicação do seu país e de Portugal. No Brasil aponta para uma comunicação mais consumista, em que a informação é realmente tratada como um produto, enquanto que em Portugal aponta para uma comunicação mais construtivista, mais profunda em termos de conteúdo e menos sensacionalista que no Brasil.

Juliana já tinha participado em vários encontros no Brasil do género do ENEJC e, inclusivamente, já esteve na organização de um encontro nacional, onde pôde contar com a presença de 450 pessoas, um encontro com maior dimensão, como se pode calcular. Assim, foi com curiosidade que decidiu vir participar neste encontro, aproveitando a oportunidade de estar em Portugal, para observar como é que se realizam estes encontros no nosso país.

Olhando para os encontros em que já participou e para este ENEJC, Juliana afirmou que são em tudo muito parecidos, mas que Portugal deveria apostar mais na discussão, no debate, na problematização de todas as questões que estão em causa, sendo que isso é o que acontece no Brasil. Juliana sugeriu, então, que poderíamos incluir neste encontros os grupos de discussão, que têm sido prática corrente no seu país, e que consiste em os alunos se juntarem e discutirem em torno de um tema específico, trocando ideias e experiências. Estes grupos de discussão, normalmente, são moderados pelos próprios alunos, onde numa sala se tentam tirar todas as dúvidas que possam existir e onde os alunos podem contactar uns com os outros mais proximamente.

Foi assim que Juliana Barreira partilhou connosco a sua experiência de vida. Um testemunho importante, que amanhã tanto nos poderá ajudar.

Redacção Interna

Contributo de Comissão Organizadora do ENEJC2006 on 05 Novembro 2006 às 12:22

Matéria original em http://5enejc.blogspot.com/2006/11/aluna-brasileira-no-enejc-2006.html#comments

Minha primeira publicação na imprensa portuguesa

Centro Portugal

LEIRIA

Estudo do jornalismo em debate

Por Juliana Bandeira

Segundo a comissão organizadora, estiveram presentes na 5.ª edição do evento estudantes de Lisboa, Braga, Aveiro, Coimbra, Açores, entre outros.

Os participantes tiveram a oportunidade de discutir e questionar o ensino superior e a prática da comunicação em painéis com profissionais das diversas áreas. Temas como Imagem pública e Direito à Imagem foram abordados pelo psicólogo João Lázaro e o especialista em Direito da Comunicação Jorge Ferreira, de modo a incentivar o debate entre os futuros comunicadores.

Contabilizaram-se perto de 30 convidados, entre jornalistas e académicos. Carlos Moura, apresentador de programas da SIC; António Granado, jornalista do Público; Fernando Tavares, coordenador de informação do Porto Canal; Célia Marques, directora do webjornal Leiria Económica e Daniel Oliveira, apresentador e repórter da RTP foram alguns dos nomes que marcaram presença.

No segundo dia de actividades foram realizados workshops de Fotojornalismo, Televisão e Desporto, Escrita Criativa, ainda de Realização. O workshop de Rádio, realizado por Ana Bravo, animadora de emissão da TSF, foi o mais concorrido.

O encontro não se resumiu apenas ao palco das comunicações e nem se restringiu aos espaços internos da escola. No último dia de evento realizou-se um passeio histórico à cidade de Leiria, tendo por finalidade proporcionar aos visitantes algumas horas de convívio, cultura e animação.

Um painel subordinado ao tema “Empresas de Comunicação e o Empreender nos Media”, foi o escolhido para encerrar o encontro que, em 2007, será organizado pelo Instituto Superior de Comunicação Social de Lisboa.

Matéria publicada no Webjornal O Despertar: http://www.odespertar.com.pt/sartigo/index.php?x=1879

07 novembro, 2006

Navegabilidade, Interfaces e Interactividade

A Interacção Humano-Computador compreende tudo que ocorre entre tais entidades; tanto no aspecto cognitivo, quando intencionamos algo em relação à máquina; como no aspecto físico, quando há uma troca de dados entre o ser-humano e o computador. No primeiro momento podemos dizer que a interacção ocorre internamente no âmbito do ser-humano. Por exemplo quando pensamos em fazer uma pesquisa, antecipadamente; às vezes até antes de ligar o computador; decidimos em que sítio realizar, que palavra-chave utilizar, se precisaremos de imagens ou de áudio, etc.

Todas as pretensões e planeamento que ocorrem em nossa cognição se dão no ambiente da tarefa onde quem realiza a acção é o próprio utilizador (fluxo de informação) e a partir do que se passou em seu pensamento há a definição da sua acção do âmbito do computador. Neste momento a intenção resulta numa acção. Quando passamos para o ambiente da máquina o processo de interacção passa a ser mais físico-cognitivo, pois através da nossa acção o computador nos apresenta dados. Neste momento há um maior controlo da interface que pode ser definida como o espaço em que ocorre a interacção humano-computador. Dependendo do que nos for apresentado pela máquina, interpretamos e decidimos nossa próxima acção, ou seja, inicia-se um novo processo cognitivo que produzirá uma nova acção perpetuando-se assim a interacção.

A Arquitectura da Informação é um conceito que pode ser definido como o modo em que dispomos ou organizamos as informações em um sítio, levando em consideração seu design e seu layout, utilizando estratégias de hierarquia. Por exemplo, em um jornal impresso as notícias de mais destaque e mais importantes estão na capa, contra-capa e meio do jornal. Isso porque são os locais que naturalmente procuramos e nossos olhos retém mais atenção, até por causa da “facilidade de Acesso” no aspecto físico. Na capa, por exemplo, ainda falando de um jornal impresso, olhamos quase que directamente para as chamadas da parte superior central e da esquerda; por isso os paginadores * costumam colocar nesses locais as notícias de maior impacto. Quando falamos em arquitectura da informação na web nos referimos basicamente à mesma coisa. Organizamos as informações fisicamente de modo a servir de hierarquia no grau de importância, dependendo do foco de nossas intenções em relação ao utilizador. Além disso construir um sítio de acordo com a arquitectura informacional faz pensar nas nomenclaturas das secções; na disposição e escolha do links a serem utilizados; se vai haver áudio e/ou vídeo; enfim, pensar em que ferramentas oferecer para facilitar e optimizar ao máximo o acesso e a navegação do utilizador. Organizar tudo de uma maneira funcional e que favoreça a interactividade da interface.

O termo “navegar” é bastante utilizado quando tratamos do mundo virtual. Isso porque a web é um verdadeiro “mar” de informação no qual o utilizador tem uma infinidade de rotas a escolher e percorrer. Essa escolha vai depender principalmente da usabilidade de cada sítio visitado e de seus respectivos dispositivos que definem os fluxos de navegação, como os links por exemplo. A usabilidade está ligada a eficácia e a satisfação que um utilizador obtém ao aceder um sítio. Para entender melhor o conceito é só nos lembrar de quando visitamos determinados sítios em que não fazemos a menor ideia de como utilizar as ferramentas disponibilizadas. No caso de uma plataforma de blogs, mais especificamente, o conceito da usabilidade é importantíssimo. O sítio deve nos fornecer informações suficientes e claras para que possamos utilizar tudo que nos seja oferecido, com o menor número de erros e com o máximo de velocidade; de uma forma que quando o utilizador retornar ao sítio possa facilmente lembrar-se de como fazer para restabelecer as tarefas. Dessa forma, podemos dizer que a interactividade está directamente ligada a usabilidade dos sítios em que navegamos.

*paginadores = diagramadores; responsáveis pela disposição gráfica dos jornais impressos e/ou de páginas na web.

Sem Comparação


Tendo em mente estes conceitos muito bem definidos podemos testar suas aplicações na prática; basta escolher amostras na web.

Analisei dois sites, numa perspectiva comparativa e acabei por perceber que a forma organizacional e o layout dizem muito da funcionalidade de um site e do interesse que pode ou não despertar incentivando sua navegabilidade. Os sites escolhidos foram o do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (Institucional) e o da MTV Brasil (Comercial, apesar de não explícito).


MST – Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra

O MST é um movimento social que existe há muitos anos no Brasil e que historicamente luta pela Reforma Agrária e pelo direito à terra.
O site desta entidade tem uma estrutura mais “enxuta” e simplificada, sem tantos apelos gráficos-visuais. Pode-se de antemão concluir que o elemento mais importante é o texto e as informações que contém. É através do texto, e mais especificamente das notícias que envolvem directa ou indirectamente o movimento, que se faz a publicidade e divulgação dos ideais e dos objectivos a serem alcançados.
As informações, subentende-se conteúdos, estão divididas em secções que procuram aglomerar o que pode e deve ser relacionado (Inicial – Quem Somos – Biblioteca – Mural – Campanhas – Indicamos – Loja da Reforma Agrária – Fale Connosco). O conteúdo é dividido basicamente em notícias, entrevistas, e textos. As notícias e o site não tem uma actualização fixa, mas pode-se dizer que é semanal se levarmos em conta o geral. As informações sobre a actualização estão presentes em cada texto e em cada página do site acedida, o que nos faz contextualizar temporalmente. Além disto, abaixo de toda notícia (ou outro texto qualquer) há uma série de links com páginas relacionadas aquele determinado assunto facilitando também a contextualização do utilizador. A secção BIBLIOTECA evidencia o arquivo existente de imagens, notícias, entrevistas e textos. Esta secção facilita também a pesquisa, mas para isso pode – se também utilizar o motor de pesquisa disponibilizado na Página Inicial através de palavras-chave. O site também disponibiliza o endereço (links) de diversas instituições que de alguma forma possam interessar e ajudar na contextualização do utilizador militante ou do visitante simplesmente, através da secção INDICAMOS.
Não há publicidade de produtos ou serviços no site, excepto aos produtos da LOJA DA REFORMA AGRÁRIA e da REVISTA SEM TERRA e do JORNAL DOS SEM TERRA e o programa de rádio VOZES DA TERRA que são produzidos pelo movimento.
O objectivo central do site, e todas suas estratégias informacionais e físicas, é cativar a simpatia e quem sabe a militância do utilizador informando-o das dificuldades, causas e conquistas do movimento e por isso os temas não podem fugir do assunto, dá a restrição de conteúdo e a pouca diversidade. O contacto com o movimento é incentivado assim como retornos à página ao oferecer uma possibilidade de envio de newsletter.
Com relação ao design, tudo tende a simplicidade e objectividade, até para atender os objectivos cognitivos do movimento. Não há muitas cores, fora o vermelho que é usado com certa cautela para não dar um ar excessivamente radical ao movimento o que afastaria as pessoas. As fontes têm uma cor padrão (preto) e tem uma leve variação de tamanho. Conclui-se que o desenho do site como um todo tem unidade e é bastante coerente com o que se propõe. As imagens se restringem a algumas poucas fotografias que ilustram as notícias de destaque. Daí a percepção da diferença dos valores dos elementos gráficos e do texto.


MTV BRASIL

Em se falando de conteúdos, conclui-se logo prontamente que o tema central é o entretenimento. Talvez isso explique a preocupação evidenciada com o dinamismo e a criatividade expressas no design no site como um todo. A informação, que gera em torno de música e show-business basicamente, está dividida em secções que facilitam a navegabilidade do utilizador (TV – Música – Drops – Minha MTV – Celular – Revista – Loja – iMTV).
Como o site remete a um meio de comunicação com vários veículos é fácil perceber uma auto-promoção e pode-se dizer que hierarquicamente as notícias e informações que remetem aos veículos são os de maior importância. Por exemplo, em toda rota do site é possível aceder à programação do canal de televisão. Existe uma secção dedicada somente à Revista MTV. As notícias de destaques que normalmente se apresentam numa espécie de apresentação de slides se referem à programas ou eventos que irão passar ou que passarão no canal. Não se pode esquecer da publicidade que é feita através de banners, estáticos, animados ou verdadeiros filmes publicitários.
Pode-se dizer que as notícias, o audiovisual e a interactividade com o utilizador sejam nesta ordem a hierarquia principal do funcionamento do site. As notícias são actualizadas diariamente, assim como o que diz respeito à programação do canal de TV (diária). Entretanto, o site dispõe em suas secções de um generoso arquivo, principalmente no que se diz respeito às notícias e vídeos. Neste contexto, e para facilitar a vida do utilizador possui um motor de busca na sua página inicial em que pode recorrer a palavras-chaves para encontrar vídeos clipes ou ainda na secção DROPS utilizar de uma pesquisa através das datas utilizando um mini-calendário e escolhendo subcategorias juntamente com palavras-chave.
Quanto aos links de contextualização e de informação complementar o site é muitíssimo bem servido. São disponibilizadas sempre galerias de fotos relacionadas, áudio e vídeo relacionados e links relacionados ao alcance do utilizador bastante um simples clique.
O design do site é um show a parte. A organização gráfica tem bastante informação em termos de imagens, cores e até áudio, mas nada que provoque ruído, pelo contrário, trás um dinamismo que provoca uma maior navegação por parte do utilizador que age intuitivamente. Não dá para negar que os elementos gráficos e audiovisuais têm uma importância para lá de significativa. É o que se chama atenção logo de início e durante toda a rota percorrida.
Uma amostra disso dá-se no momento em que acedemos à página e um mini-vídeo, com áudio, sobre a própria MTV nos é apresentado. Em um link chamado MTVoverdrive, o utilizador pode dispor de dezenas de vídeos-clipes, entrevistas, programas, shows, etc; tudo em vídeo de ótima resolução. É como assistir televisão pelo computador. O utilizador pode ainda escolher as cores do pano de fundo desta secção e ordenar a ordem de como os vídeos são apresentados, tudo através de dispositivos muito visíveis e fáceis de serem operados, até porque há uma diferenciação de cores quanto aos títulos que remetem aos links; as fontes têm cor, tamanho e fonte diferentes.
Uma outra secção onde a criatividade e a importância da parte gráfica é evidente chama-se LOJA; e não há mesmo como descrever, só mesmo visitando. O que deve-se salientar é que todo esse cuidado estético audiovisual é quase que uma identidade. Tudo é muito MTV.